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12 de jan. de 2010

Vocalista do A.U.B. fala sobre primeiro trabalho da banda


Um papo sincero e descontraído. Assim foi a entrevista que o jornalismo da CODIMUC realizou com Fabrício Augusto, vocalista da banda A. U. B., que está lançando o seu CD de estreia, intituladoAnjos da Última Batalha.
O músico falou sobre o processo de gravação, o contrato com a gravadora, escolha de repertório, os projetos que o grupo desenvolve com a juventude e sobre a comunidade da qual fazem parte, em Curitiba (PR).
Fala um pouco como foi o processo de gravação do CD.
Fabrício – O processo de gravação veio assim, sem muita intenção profissional. Claro que a gente sempre almejou fazer o melhor, mas surgiu do trabalho do dia-a-dia, se reunindo, ensaiando no estúdio... De repente, começou a sair uma música aqui, outra ali, daí começamos a fazer algumas versões,  decidimos gravar para ver como ficava, fomos gostando da coisa e aí, quando a gente percebeu, estava gravando o CD.


Quem foi responsável pelos arranjos e como cada um da banda contribuiu nesse processo?


Fabrício – Eu compus as letras, geralmente já com uma idéia de melodia. Aí no estúdio a gente fazia testes de arranjos. Um trazia um riff, outro trazia outra idéia e cada um foi colocando a pitada do seu tempero nas músicas e aí saiu o resultado que está no CD.


Vocês tiveram a contribuição do Guilherme de Sá, vocalista da banda Rosa de Saron, fazendo a direção vocal. Como foi trabalhar com ele e qual a contribuição que ele deu para o CD?


Fabrício – A presença dele foi fundamental. A gente costuma brincar, dizendo que quem não sabe dançar pula, quem não sabe cantar grita, e o Guilherme veio somar muito na direção de voz. Ele ficou sabendo, através de uns amigos nossos, o pessoal do Beatrix, que mostrou o nosso trabalho para ele. Se interessou, a gente entrou em contato e daí até surgiu até uma amizade disso tudo. Foi muito bacana mesmo, enriqueceu muito o trabalho.
Quem mais participou da gravação do CD?


Fabrício – A produção musical foi do Maércio Lopes, guitarrista conhecidíssimo no meio católico, que acabou de lançar um CD solo.


As bandas, os cantores costumam dizer que é sempre muito difícil escolher repertório para gravar. Como foi para vocês?


Fabrício – Bom, a gente foi compondo essas músicas. Quando completou 11 a gente falou: vamos gravar, para ver como é que fica? E aí ficaram essas no CD. Claro que depois surgiram outras canções e parece que a gente sempre gosta do que faz depois, né? Dá até uma sensação ruim, mas a gente já planeja um próximo trabalho, porém agora é hora de trabalhar e curtir esse aí.


Vocês fazem parte da Comunidade Éfeta e atuam nos grupos de oração e demais atividades. Fala um pouco sobre essa experiência comunitária que vocês vivenciam diariamente e como ela influencia no modo como vocês atuam na música.


Fabrício – Eu acho que a espiritualidade toda que a gente vive vem disso: vida de oração, busca pela santidade, formação... Se observar bem, somos todos frutos da Renovação Carismática Católica (RCC). Nós nascemos, nós vivemos muito a RCC no início da nossa caminhada e daí nos encontramos na Comunidade Éfeta, onde desenvolvemos um trabalho com a juventude. Eu sou o coordenador do Ministério Jovem da comunidade.
É uma satisfação imensa poder ter essa possibilidade de me doar para Deus e deixar que ele me use dessa maneira, fazendo parte de uma comunidade.
Fala um pouco sobre esse projeto jovem
Fabrício – A gente tem um grupo de jovens chamado Éfeta Revolution.  Não é só um grupo, ele faz parte de um projeto maior. Funciona todas as quartas-feiras, em São José dos Pinhais (PR), localizada na região metropolitana de Curitiba (PR), onde a gente tem nossa casa de evangelização. Toda semana se reúnem de 100 a 150 jovens. A gente um outro projeto também que se chama Salve um Amigo, realizando um trabalho de evangelização nas escolas. O objetivo é incentivar os jovens a se entregarem a Cristo, fazendo-os entender que se doar a Deus não é uma coisa ruim. Ao contrário, nós viemos de Deus e só somos completos, plenos em Deus. Quem quiser participar do grupo das quartas-feiras é só chegar. Fica na Rua Joinville, 2508, em São José dos Pinhais (PR). O grupo começa às 19h30 e vai até 21h. Os pais podem ficar tranqüilos porque tem segurança, tem lanche para a galera...


Qual a importância de lançar esse primeiro CD da carreira pelo selo Codimuc?


Fabrício – Tem toda importância. Havia um grande nervosismo, porque quando as pessoas falavam da Codimuc, falavam como se fosse algo intocável, inalcansável. Aí, quando sentamos para conversar com o Eraldo (Mattos, presidente da gravadora), vimos que foi muito família, eu me senti muito acolhido.
Esse fato de você se sentir bem, se sentir em casa – e é assim que a gente se sente na Codimuc – fez toda diferença. Ninguém chegou para a gente para dizer: vai ter que ser desse jeito ou não vai acontecer. Todo mundo nos aceitou, acolheu da maneira que a gente é mesmo, ninguém colocou dedo em nada. Muito pelo contrário, o pessoal nos incentivou para nos doarmos a Deus e continuar nessa missão.


Como você avalia o atual momento da música católica, com essa abertura que a mídia secular tem dado, e como vocês se vêem inseridos nesse contexto?


Fabrício – Fundamental. A gente sempre vai se espelhar em artistas, bandas, ministério, como o Rosa de Saron, o Anjos de Resgate, o Pe. Fábio de Melo, o próprio monsenhor Jonas Abib, tantas outras pessoas que desbravaram realmente esse caminho.
Hoje eu vejo uma promessa de Deus nisso tudo. O Senhor está movendo e levantando uma geração santa. Estamos tendo a oportunidade de evangelizar, dando referências católicas para pessoas que não sabem direito o que é a Igreja e o Cristianismo. Eu vejo os jovens que participam do grupo, dizendo que vive falando para os amigos do colégio sobre a banda Rosa de Saron, sobre o Beatrix, sem aquele receio de mostra algo que o jovem não queira ouvir, porque é uma música moderna, de altíssima qualidade. É a Palavra de Deus sendo levada na linguagem de hoje. É maravilhoso, é fantástico.
Deixa uma mensagem para o público que curte o som do A.U.B.


Fabrício – Gente, faça aquilo que você mais gosta de fazer, entregando para Deus. Não sonhe mais sozinho, sonhe o sonho de Deus, porque ele tem um projeto na vida de cada um. É só a gente acreditar, batalhar, fazer a nossa parte, fazer o possível, porque o impossível Deus vai resolver.
Então dê o seu melhor, tem espaço para todo mundo dentro da Igreja. A gente precisa que o rosto da Igreja seja o nosso rosto, mas para isso é preciso fazer parte dela. Então vamos nessa, vamos trabalhar e deixar Deus agir. Um abraço a todos. Fiquem com Deus.


Fonte:

www.codimuc.com.br





 

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